Como o Gabriel tão bem explicou no seu post no nosso blog, o Real Madrid inventou uma gripe para que Ronaldo não jogasse no próximo jogo da Selecção Nacional. Claro que Ronaldo não deve estar alheio de culpas, tenho a certeza que ele prefere fazer um treino no Real Madrid do que jogar pela Selecção e já o demonstrou por demasiadas vezes em campo, mas por muito que isso me incomode profundamente, não é isso que queria que aqui se discutisse.
São vários os casos em que os clubes fazem pressão junto dos jogadores para que estes faltem a compromissos internacionais - com Ronaldo creio já não ser a primeira vez; lembro-me também de Nuno Valente no F.C.Porto. As razões por detrás disso podem ter que ver com a quebra do trabalho desenvolvido no clube, o aumento do cansaço nos jogadores que se poderá reflectir nos jogos próximos do seu clube e, sobretudo, a possibilidade de ocorrerem lesões, ficando o clube (que para todos os efeitos é quem paga os salários aos jogadores) impedido de fazer uso do seu activo.
Por um lado, temos o argumento de que as Selecções Nacionais são supremas, e que os jogadores são membros duma nação antes de serem trabalhadores de um clube e, como tal, os jogadores e respectivos clubes só têm que responder às chamadas quando estas acontecem. Por outro lado, os clubes argumentam que pagam bem pelos salários dos jogadores e que não é justo serem quem sustenta os jogadores e muitas vezes saírem prejudicados quando estes representam as Selecções Nacionais, até porque têm que lhes continuar a pagar salários mesmo que estes se lesionem ao serviço da Selecção.
Como resolver este conflito? Deveriam as Selecções ser obrigadas a pagar uma percentagem dos ordenados dos jogadores? Ou uma verba aos clubes quando estes são convocados? Deveriam pagar os seus salários na totalidade quando estes se lesionam ao serviço da Selecção?
Ou, por outro lado, estando lesionados ou não, os jogadores deveriam ser obrigados a comparecer junto da Selecção Nacional a fim de serem avaliados pelos seus médicos, evitando situações como esta de Ronaldo?
São vários os casos em que os clubes fazem pressão junto dos jogadores para que estes faltem a compromissos internacionais - com Ronaldo creio já não ser a primeira vez; lembro-me também de Nuno Valente no F.C.Porto. As razões por detrás disso podem ter que ver com a quebra do trabalho desenvolvido no clube, o aumento do cansaço nos jogadores que se poderá reflectir nos jogos próximos do seu clube e, sobretudo, a possibilidade de ocorrerem lesões, ficando o clube (que para todos os efeitos é quem paga os salários aos jogadores) impedido de fazer uso do seu activo.
Por um lado, temos o argumento de que as Selecções Nacionais são supremas, e que os jogadores são membros duma nação antes de serem trabalhadores de um clube e, como tal, os jogadores e respectivos clubes só têm que responder às chamadas quando estas acontecem. Por outro lado, os clubes argumentam que pagam bem pelos salários dos jogadores e que não é justo serem quem sustenta os jogadores e muitas vezes saírem prejudicados quando estes representam as Selecções Nacionais, até porque têm que lhes continuar a pagar salários mesmo que estes se lesionem ao serviço da Selecção.
Como resolver este conflito? Deveriam as Selecções ser obrigadas a pagar uma percentagem dos ordenados dos jogadores? Ou uma verba aos clubes quando estes são convocados? Deveriam pagar os seus salários na totalidade quando estes se lesionam ao serviço da Selecção?
Ou, por outro lado, estando lesionados ou não, os jogadores deveriam ser obrigados a comparecer junto da Selecção Nacional a fim de serem avaliados pelos seus médicos, evitando situações como esta de Ronaldo?